quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Olá, amigas (os) , colegas psicólogas (os) e/ou psicanalistas, A propósito do que foi falado ontem, dia 23/08/2016 no Fórum do Espaço Moebius contemplando a "relação" entre Direito e Psicanálise, onde se apresentou muito bem a colega Graça Belov, bem como os debatedores, senti vontade de reencaminhar este texto antigo, do mês de maio, se não me engano, um tanto obsoleto quanto à ordem dos acontecimentos, mas a mim parecendo nada obsoleto quanto a como eu, particularmente, na minha singularidade, me posiciono quanto a questões conjunturais. Enquanto ocupando o lugar de analista, ciente de que no âmbito do laço social sou uma cidadã, ainda que o lugar de analista no seu rigor ético, clame necessariamente por uma separação entre o que é do âmbito do sujeito do inconsciente e o que é do âmbito da cidadania, gosto de deixar sempre claro para todos vocês, como me posiciono no âmbito da cidadania, preferindo não deixar de apostar numa via socialmente revolucionária para a psicanálise em extensão. Não me fecho ao debate com vocês quanto a isso, e tenho enorme respeito pelo posicionamento de cada um de vocês, seja ele qual for. Também me reservo o direito do livre pensar, sabendo ser esta questão da psicanálise X política muito complexa, sujeita à diversidade de opiniões, já que como seres de linguagem, estamos submetidos ao que possa haver de equívoco e mal entendido, nas leituras que fazemos. Não me posicionei ontem, presencialmente no espaço do Fórum, primeiro, porque sendo recém-chegada no Moebius, fico ainda muito tímida. Em segundo lugar, porque por questões de saúde relativas à coordenação de movimentos, é muito penoso para mim me esforçar para fazer uso do microfone. E em terceiro lugar, e o que me parece mais importante, porque tenho a impressão que dentro dos espaços psicanalíticos, posicionar-se politicamente não é bem recebido, julgando-se estar esse tipo de expressão totalmente fora de lugar, angariando inclusive quem o faz, antipatias pessoais, o que muito me entristece. É difícil, doloroso me saber alvo de antipatias pessoais por motivo como esse. Mas não gosto de passar pelo que não sou. Então, aqui neste momento, arco com o risco de ser antipatizada, senão excluída ( muitas vezes, com muita delicadeza, sutileza, jogo de cintura de quem o faz, na minha leitura, ficando isento de maior responsabilidade pelo gesto da exclusão, já que com ele consegue ainda preservar as regras do bom convívio social, nada querendo saber do seu caráter ideológico), pretendendo com o texto abaixo poder assumidamente dizer que me posiciono politicamente à esquerda, e quem puder gostar de mim assim, eu agradeço. Quem não, eu lamento e fico triste. Mas como disse Cecília Meireles, "Ou isso, ou aquilo". Marcia Myriam. CHEGA DE MILITÂNCIA Me dirijo às minhas colegas psicólogas, psicólogos também. Sejam psicanalistas ou não. Também me dirijo às muito estimadas e aos muito estimados colegas psicanalistas que eu conheço pessoalmente. Particularmente ao pessoal que participa junto comigo do Seminário com Arlete Garcia da Letra Freudiana (eu estava sem os e-mails da maioria de vocês) e do Seminário com Cristina Ferraz, também da Letra Freudiana. Arlete e Cristina, dois exemplos de pessoas seriamente implicadas e aplicadas, honrando o compromisso com a causa psicanalítica. Aproveito também para dizer as mesmas palavras a psicanalistas que não me conhecem pessoalmente, mas que constam da minha lista de contatos, muitas vezes leitores da minha crônica domingueira. Finalmente, me dirijo também a alguns amigos que não pertencem aos meios psi (escritores, intelectuais, profissionais liberais, professores universitários, etc), e que, junto comigo e muitas outras pessoas, dos mais diversos setores da sociedade, se sentem implicados com a construção de alternativas para lidarmos com o momento difícil que atravessa a conjuntura política de nosso país. "Chega de militância". Acredito que essa frase, tem, nos últimos tempos, tomado a cabeça de vocês, às vezes entediados, impacientes ou mesmo intolerantes, com a quantidade de e-mails que recebem, às vezes numa linguagem não muito usual para nós, podendo ser difícil de compreender, ou mesmo "chata", falando da luta em favor da democracia e contra o golpe. Às vezes vocês estão estudando ou escrevendo um trabalho importante para apresentar, e lá vêm os e-mails, mensagens no whatsapp e no Facebook, com abaixo-assinados, textos, manifestos para assinar etc, contra Eduardo Cunha, Bolsonaro, e por aí lá vai. Compreendo como se sentem. Uma enxurrada de apelos para vocês se posicionarem politicamente, quando passamos muitos e muitos anos sem que isso acontecesse de forma tão frequente. Afinal, tem gente que não gosta, não foi acostumado a lidar com essas coisas, e não liga a mínima para a política, com todo direito.Além do mais, no caso de nós, psicanalistas (e muito provavelmente também dos psicólogos não analistas), nosso compromisso com a transmissão da psicanálise, com nossos estudos, exercer a análise em intenção e extensão, requer muito trabalho ao qual precisamos dedicar tempo, e isso, para muitos, é prioridade número 1. Mesmo os mais engajados na luta política, conscientes de que nesse momento lutar pela DEMOCRACIA é também prioritário, se sentem às vezes divididos entre a análise e a política. Digamos que vamos precisar ir nos acostumando aos poucos a conciliar exercer as duas. Além do mais, não podemos nos esquecer, que como seres falantes que somos, por mais esclarecidos politicamente que sejamos, por melhor analisantes que sejamos ou tenhamos sido, estamos sujeitos a padecer do mal estar que nos causa sofrimento e seus efeitos, quando as coisas não vão muito bem. Seria pouco honesto não admitirmos que a "derrota" que sofremos no dia 17, acompanhada do sensacionalismo feito pela mídia a respeito das maquinações de Temer, montando sua equipe de governo, como se fosse líquido e certo que o GOLPE está sendo instaurado, desanima um pouco e também cansa. Felizmente há pessoas com uma visão mais ampla do processo, com as quais poderíamos procurar conversar, que ficam mais firmes, ao saberem que perdemos a batalha mas não perdemos a guerra. E, que coisas como essas que estão acontecendo no nosso país, estão acontecendo também em outras partes da América Latina, e são partes do processo de uma luta mais a longo prazo por uma transformação social, que tem avanços e retrocessos. Não sem sofrimento, precisamos nos manter apostando na causa da construção de um Brasil mais justo e democrático. Muitos de nós estamos confusos com a velocidade de acontecimentos que nos atropelam. Na época da ditadura militar, tudo aquilo foi terrível. Mas, para aqueles que presenciaram, ou para aqueles que ouvem contar, pelo menos sabíamos com clareza, quem era quem. Havia os democratas que lutavam contra aquele aterrorizante estado de coisas, e havia a direita reacionária e inimiga do povo, respaldada na força violenta e assassina dos militares. Se, entre os democratas, alguém por medo ou interesses espúrios mudava de lado, era logo denunciado como inimigo traidor e repudiado por todos os setores progressistas. Agora, parece que estamos pisando num terreno pantanoso. Difícil saber quem é quem. E isso causa muita angústia. Vontade de se afastar, fugir para longe de tudo isso. De repente, basta que interesses meramente pessoais seja contrariados, ou diante de uma vantajosa oferta de poder, as pessoas mudam de lado. São traidores, e desfilam impunes pela Câmara e o Senado, como se fossem bons moços fiéis às famílias e a Deus. A gente fica sem chão. Muita gente, não sem razão, quer se afastar de tudo isso, levar sua vida normalmente, preferindo não querer saber. Isso me recorda daquela famosa frase que dá início ao Seminário 20 de Lacan: "Não quero saber nada disso....ainda." Para complicar mais ainda as coisas, muitos de vocês são contra o governo. Contra o PT, Dilma e Lula. Muitos de nós temos críticas muito pertinentes e justas ao governo. E vemos circular na mídia e por aí, a equivocada informação de que as pessoas que se posicionam em defesa da democracia e contra o golpe, são necessariamente Petistas, Lulistas e Dilmistas. Ledo engano. Os movimentos pela DEMOCRACIA e contra o GOLPE, são, na sua maioria, supra partidários, não filiados a quaisquer partidos ou tendências políticas. Mas, dirão vocês, estamos vendo que esses democratas contra o impeachment, estão nos convocando a ficar do lado de uma posição que foi perdedora na Câmara, e muito provavelmente, será perdedora no Senado. Quem quer apoiar perdedores? Como diz minha mãe: "Que vantagem Maria leva?" Mas será que nós, psicólogos e psicanalistas, seríamos adeptos da "lei de Gerson"? Aquele que quer levar vantagem em tudo? Freud, em "O Mal Estar da Civilização", nos diz claramente que a civilização se ergue mediante o adiamento das "satisfações", ou mesmo, renúncia a algumas delas. Acredito que todos nós, somos contra a corrupção e defendemos que esses crimes, depois de investigados por uma justiça isenta de compromissos políticos, sejam severamente punidos, outra vez, por uma justiça isenta de compromissos políticos. Mesmo não sendo "Dilmista", eu pergunto: existe maior corrupção, crime mais grave do que retaliar, punir, excluir por meios espúrios que ferem os princípios da DEMOCRACIA, do seu lugar de presidente da república legitimamente eleita pelo povo em ELEIÇÕES DIRETAS, uma pessoa que não cometeu crime de responsabilidade, sendo alvo de maquinações arbitrárias e perversas de um "doente" como Eduardo Cunha aliado a um vice-presidente que não tem respaldo popular nenhum e teima em assumir o poder por vias arbitrárias e indiretas, ferindo, de novo, os princípios da DEMOCRACIA? O que vocês acham? Gosto muito de conversar com as pessoas do povo. Uma senhora negra, muito magrinha e humilde, vendedora de queijo coalho na brasa, com quem conversei, me disse: "Eles não querem tirar Dilma? Por que não chamam o povo todo e as pessoas pobres pra votar? Porque são covardes". Completou. Imagino que todos vocês assistiram àquele vexame que vai ficar na história do Brasil, ocorrido vergonhosamente na Câmara dos deputados, no dia 17 de abril passado. Duvido que alguns de vocês não tenha achado aquilo um horror. Duvido!! Sem contar com a execrável homenagem feita aos torturadores, por um deputado, diante do público de um país inteiro, que viveu mais de 20 anos de ditadura militar, quase todos que deram seu "Sim" ao impeachment não sabiam nem de longe nem puderam mencionar as razões jurídicas de seu voto, as razões pelas quais a presidente Dilma estava sendo penalizada. Um bando de estúpidos, marionetes obedientes a um líder fascista, parecendo possuídos pelo espírito da TFP (Tradição, Família e PROPRIEDADE) no que tem de mais deplorável. Quase todos repetiam o mesmo refrão imbecilóide, parecendo uma cena de coletiva identificação histérica. Quem de vocês não ficou indignada (o) com aquele desprezível jogo de cartas marcadas? Quem de vocês, consternado, não lembrou do maravilhoso texto de Freud "Psicologia de Grupo e Análise do Eu"? Eu, sendo muito sensível e intensa nas minhas emoções, fiquei praticamente em estado de choque vendo o rosto impassível do bandido e ladrão Eduardo Cunha, quando deputados principalmente os posicionados contra o impeachment, o acusavam justamente denunciando seus desmandos. O psicopata não mexia um músculo. Estava imperturbável. Aquilo me lembrou cenas de filme em geral da máfia, onde há uma mesa de jogo de cartas e aquele que está blefando, faz o mesmo impassível jogo fisionômico. Cunha está dando as cartas e até agora, ninguém fez nada para retirá-lo da presidência da Câmara. Daqui a poucos dias a pantomima se repetirá de novo no Senado. Pelo menos, ao que parece, a Língua Portuguesa que eu tanto prezo, poderá, talvez, ser levemente poupada dos escandalosos erros de concordância e regência que tivemos o desconforto de presenciar, no dia 17, por senhores deputados que certamente sentaram nos bancos escolares. Ou não? E pensar, não é, que vários de nós dissemos, que por falar errado, sendo um torneiro mecânico, um operário,Lula não poderia ser presidente da república..... Mesmo que talvez com menos erros de Português, no Senado, outra vez, o jogo será de cartas marcadas. Seremos cúmplices disso, silenciando? Por que me dirijo a vocês? Tenho escutado algumas pessoas, talvez respaldadas no medo de se expor tomando iniciativas, dizendo que tentar compartilhar com o pessoal psi, particularmente os psicanalistas, as preocupações com o difícil momento que estamos vivendo, convidando-os a se posicionar, é malhar em ferro frio. Dizem elas que esse pessoal é elitizado e, portanto reacionário. Concordo quanto a meus colegas serem na sua maioria, um tanto privilegiados na escala social. Eu, sendo psicanalista e pobre, sou uma exceção das exceções. Até já fui discriminada e excluída por colegas, por essa razão. Contudo,não acredito, que os VERDADEIROS psicanalistas, bebendo nas fontes de Freud e Lacan, possam ser reacionários. Penso que psicanálise e posições à direita, defendendo o Capital e o sacrifício da maioria para preservar os privilégios de uma minoria, são incompatíveis. Meus colegas em geral, são de classe média, e até classe média alta. Vários deles são proprietários de casas em condomínios muito ricos, outros, de apartamentos de cobertura. Muitos deles possuem consultórios nas regiões mais nobres da cidade, têm belas casas de praia ou de campo, tiram férias no exterior até duas vezes por ano, e por aí lá vai. Mas eles sabem, que as coisas que possuem, todos nós, desde os catadores de lixo até as empregadas domésticas, passando por aqueles que se posicionam na classe média baixa, gostaríamos de ter e temos direito a ter. Eles sabem que a grande maioria gostaria de ter muito menos que isso (uma modesta casinha para morar, acesso a alfabetização, ensino médio e às universidades públicas, comida na mesa para comer todo dia, direito a cuidados com a saúde, etc) e não pode ter. Não acredito que psicanalistas, em geral estudiosos e esclarecidos, possam ser defensores da americana ideologia do esforço pessoal que diz que qualquer um que se esforçar e trabalhar terá. Certamente muitos deles sabem, que eles próprios, muitas vezes tiveram ser fazer esforço. E acredito mais ainda, que a desigualdade de oportunidades, aos psicanalistas, dói. Eles sofrem com isso, inevitavelmente, por uma questão de rigor ético. O imperativo ético da psicanálise é "não ceder do seu desejo". Respeitar a subjetividade e trabalhar para que cada sujeito seja um sujeito desejante é obrigação ética de todo psicanalista.Então a ética da psicanálise e a desigualdade social são incompatíveis. E isso, certamente causa sofrimento a cada um de nós. Por isso, me dirijo a vocês. Por isso, penso que alguns sim, podem se esconder no "Eu não quero saber nada disso....ainda." Me dirijo a vocês, porque felizmente, há o AINDA. É a aposta. É acreditar que dias melhores virão. É o compromisso que de algum modo, cada um de nós, em algum momento, deixará cair a ficha, e trabalhará por esses dias melhores. Já contei isso a alguns de vocês, mas quero repetir. A frase de camisetas nas manifestações que mais me impressionou, por descrever o que está acontecendo nesse momento no nosso país é: "A CASA GRANDE SURTA QUANDO A SENZALA APRENDE A LER". Acho muito difícil que a CASA GRANDE vá em busca de análise para tratar seu surto. Quem de vocês acredita que Eduardo Cunha, Bolsonaro, Temer, aquela corja que votou pelo impeachment, procuraria uma análise? Acho que nenhum de nós acredita nisso, não é? Certamente, o que eles buscariam para conter seu surto, seria um neuroléptico bem caro. É mais moderno, indolor, recomendado por vários psiquiatras cúmplices das negociatas da indústria farmacêutica (conheço alguns poucos psiquiatras que mesmo precisando prescrever remédios, não fazem parte desse bando. Em geral, são analisados) e, principalmente, não os implica em nada. Neuroléptico costuma ser caro, muito caro, e quem vai pagar por esse remédio é o povo brasileiro. O neuroléptico deles é a saída de Dilma. Quem de nós não sabe, que a questão não é Dilma, mero bode expiatório, que muito provavelmente será sacrificado num ritual macabro? Para conter o surto da CASA GRANDE, o povo brasileiro vai pagar o preço. E que preço!!! Me dirijo a vocês, porque eu não abraçaria uma causa como a psicanálise, se não acreditasse no potencial revolucionário que ela pode ter. Outro dia, uma colega muito sensível, que também por isso, presta, numa instituição a isso destinada, atendimento gratuito a crianças de baixa renda, me contou que estava muito feliz porque um paciente seu, a partir do seu trabalho, pode se arranjar melhor com seus sintomas e finalmente aprendeu a ler. Talvez essa colega seja até de elite. Isso não importa. O que importa é, que mesmo sem saber, ela é uma revolucionária. Não está do lado da CASA GRANDE. É cúmplice, mas da SENZALA. Isso é muito bonito, comovente. E assim, encerro esse dedo de prosa, que por ser prolixa, ficou hipertrofiado. Peço desculpas. Agora só me resta dizer a vocês, que muitos psicanalistas de todo o Brasil, se movimentam sem filiações partidárias ou a tendências políticas formais, e estão solidários com a luta em defesa da DEMOCRACIA e contra o GOLPE. Até ontem, 1064 pessoas assinaram um manifesto por esta causa. Nós, aqui da Bahia, junto à coordenação nacional do manifesto, tomamos a decisão de incluir assinaturas de psicólogos e de quaisquer outras pessoas, que estejam solidários conosco. As assinaturas estão sendo encaminhadas ao Senado. Embora um pouco tristes, continuamos causados, porque A LUTA CONTINUA. Também quero dizer, que os psicólogos da Bahia, na defesa da mesma causa, se organizaram num grupo intitulado Coletivo Iara lavelberg. Iara foi companheira de Lamarca e era psicóloga. Foi violentamente assassinada pela ditadura militar. Além de homenagear Iara, que dá nome ao grupo, os psicólogos também homenageiam o nosso colega Marcus Vinícius, nosso companheiro de luta, defensor da luta antimanicomial, também violentamente assassinado recentemente. O grupo de psicólogos criou uma página no Facebook: https://www.facebook.com/psicologospelademocraciabrasileira/ . Criaram também no Facebook um grupo fechado do qual você pode se candidatar a participar : https://www.facebook.com/groups/187568118302629/ . Nesse grupo os membros se comunicam. Também há muita comunicação por whatssap. Infelizmente, eu ainda não consigo fazer uso desse "trem", assim chamado. Então, se vocês quiserem entrar no grupo por whatssap, façam contato com Luciana França ou Renata Pimentel, colegas que estão à frente do movimento. ou com Letícia Rocha. Creio que o mais importante do movimento dos psicólogos, é que eles redigiram um documento sob a forma de carta aberta ao Senado, com mais de 200 assinaturas. Hoje, o pessoal conseguiu uma espécie de sessão junto ao Senado, quando farão a leitura da carta para os senadores, estando presentes na leitura, 20 psicólogos. Ao lado disto, estão providenciando incluir o Conselho Federal de Psicologia no movimento, para transformar a carta em abaixo-assinado dos psicólogos a nível nacional. (vou também encaminhar para vocês o texto da carta aberta, que diga-se de passagem, ficou muito bom). A entrada do CFP na movimentação, foi intermediada pelo brilhante companheiro de luta Antônio Virgílio Bastos, que já atuou no Conselho Federal. Virgílio é psicólogo, professor titular da Ufba, pesquisador do CNPq no nível mais elevado e, principalmente um corajoso democrata, que estando muito bem de vida e sendo muito bem sucedido, vem dedicando grande parte de seu tempo à luta pela DEMOCRACIA e contra o GOLPE. Parabéns, Virgílio, querido amigo, parabéns a nós, psicólogos, que sem medo de mostrar a cara, estamos juntos nesse movimento, cientes que devemos privilegiar o trabalho democrático junto ao povo brasileiro, neste momento tão difícil. Muito grata, Marcia Myriam Gomes (em nome dos colegas em defesa da DEMOCRACIA e contra o GOLPE) ( Psicóloga, psicanalista) © 2016 Microsoft Termos Privacidade e cookies Desenvolvedores Português (Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário